Dállia estava se sentindo tão animada quanto os homens costumam ficar assistindo a final de algum campeonato de futebol em que justamente o time deles está entre os finalistas.
Estava torcendo pela amiga, mesmo que não aprovasse a escolha dela de marido.
— Ele só ajoelhou na minha frente e me abriu com os dedos, tão devagar que parecia quase uma tortura. Aí ele me olhou com um sorriso que me deixou morrendo de vergonha.
— E qual a novidade, você fica com vergonha até se alguém falar “pega a colher de pau”. Pronto a Santinha e a palavra pau no mesmo ambiente já te desmonta.
— Posso falar, ou não? Nem todo mundo precisa ser tarada para ser uma boa esposa, tá? O Nick gosta do meu jeito.
— Desculpa, fala! Fala tudo!
— Ele começou a lamber como se... ai que horrível! Mas é verdade, parecia quando um cachorro está bebendo água, sabe?
— Sei, mas nunca me imaginei com um cachorro.
Dállia gargalhou porque sabia que Olívia ficaria envergonhada, mas depois a curiosidade a fez entregar a própria b