Anne ficou ali só olhando para ele, de pé, os braços caídos na lateral do corpo, a mente perdida no que sentia quando estavam juntos, queria que as coisas fossem diferentes, mas Noah parecia não enxergar o óbvio.
Ele realmente a achava bonita, parecia não ver as cicatrizes, gostava de conversar e não ria quando ela se perdia e mudava o assunto do nada.
O peito subia e descia devagar, o ar entrando com dificuldade. Queria ficar. Queria deitar ali, no meio daquelas flores, ao lado dele, como sempre sonhou.
Mas não podia.
Deu um passo à frente e se ajoelhou ao lado dele. E chamou baixinho enquanto tocava o braço dele.
— Noah
Ele mexeu os dedos, ajeitou a camiseta que cobria metade do rosto e abriu os olhos.
— Você veio, corujinha.
— Eu vim, eu, eu eu vim só pra, só pra avisar que eu não, só para avisar que eu, eu não vinha.
Noah se sentou devagar, esfregou o rosto com as costas da mão, os olhos ainda meio fechados pelo sono. Alongou o corpo e bocejou.
Os músculos tensionados, ele parecia