Sombra se sentou, soltou o ar e pensou que era um bom momento para uma cerveja, foi até a geladeira, mas encontrou a esposa enrolando uma massa em formato de rosquinhas, ela deslizava as mãos para frente e para trás até ter um cilindro perfeito depois unia as pontas.
No rosto um pouco de farinha, os cabelos em uma trança de lado, e quando ela se abaixava os seios ameaçavam sair do vestido.
— Puta que pariu, esquisita!
Júlia olhou para o marido com um sorriso gentil.
— Vou fazer só um pouco, sei que não pode comer essas coisas, mas a Anne estava com vontade.
Sombra deu a volta na mesa e pressionou a rigidez contra o corpo da mulher.
— Eu também estou com vontade.
Ela fechou os olhos, mordeu o lábio inferior e deitou a cabeça abrindo espaço para a boca do marido beijar o seu pescoço.
— Ethan, as crianças estão em casa.
— A esquisitinha está com a Zuri.
— Mas a Anne e o Théo estão em casa.
— Esses já estão falando de atrito e fricção.
Júlia se virou para o marido completamente confusa.
—