Dállia já estava acostumada com a forma de Tank se referir ao cunhado, ela achava que o namorado se sentia na obrigação de não gostar de Théo, mesmo que no fundo gostasse.
— Acho que ele deve estar preocupado, o pai acabou de ter um infarto.
Tank puxou a perna da namorada para o colo dele e ficou massageando os dedos, um a um enquanto falava.
— Não, o pai dele está bem, até me ligou. Foi o Conselheiro que me mandou voltar, falou que tinha alguma coisa a ver com a Foquinha.
A menina comeu mais um morango antes de entrar naquele assunto, quase como se quisesse adoçar a boca antes de falar da cunhada.
— Ela veio aqui, estava te procurando, acho que deveria falar com ela, Tank.
— Não estou a fim.
— Amara te ama, sabe disso.
O rapaz ergueu os ombros como se não se importasse, mas respondeu com a verdade.
— Também amo a Foquinha. Eu voltei porque o conselheiro disse que ela estava com algum tipo de mau olhado, feitiço, ou sei lá.
— Feitiço?
— É. Foi o que eu entendi. O pai do anticristo es