Na máfia, ninguém está totalmente de fora da guerra, principalmente os inocentes, estes são os que mais sofrem.
Dállia chegou em casa sentindo cólicas fortes, estava pálida, mas acompanhou o namorado até o centro médico sem reclamar.
Foi Olívia quem percebeu que alguma coisa estava errada com a amiga, se aproximou devagar enquanto Dállia segurava a mão do namorado.
— Eu fico com ele, você precisa descansar.
A namorada de Tank olhou para Olívia quase como se olhasse para uma inimiga, ainda estava engasgada com a cena dela servindo bolo na boca do rapaz como se tivessem alguma intimidade.
Perdeu a paciência e falou de uma vez.
— Olha, eu não sei o que vocês tiveram e não me importa nenhum pouco, mas agora ele é meu!
Olívia deu um passo para trás com a acusação.
E Tank, apesar da situação, achou o máximo ouvir a namorada dizendo que ele era dela. Não existia nada que fosse mais verdade do que isso, mas se defendeu assim que a euforia passou.
— Ei, parou. Eu não tive nada com a miniatura