Início / Romance / TANK: Aos pés da Flor sem dono / 114 – Um anjo que eu destruí, uma flor que eu quero merecer
114 – Um anjo que eu destruí, uma flor que eu quero merecer

Depois do almoço, Tank organizou o lugar, gostava de não precisar se esconder para fazer isso, Dállia nunca havia nem sequer questionado o fato de ele ter habilidades na cozinha.

Jamais colocou em xeque a sua masculinidade, ela era diferente, especial, quase como se tivesse sido moldada para ele.

Com esse pensamento, Tank terminou de secar a pia, tirou o avental e pensou que gostaria muito de ter conhecido aquela menina antes que o mundo a ferisse. Teria sido bom passar a adolescência tendo aquele rosto delicado olhando para ele com admiração.

Mas aí lembrou da primeira namorada, a menina era bonita, tinha aquele olhar repleto de ingenuidade que o encantava.

Se conheceram por acaso, ele costumava vender maconha na porta da escola e isso atraía a maioria das garotas que queriam ser descoladas. Tank usufruía dos favores de todas, até que um dia comentou com uma garota que estava agarrada a ele.

— Aquela menina, a gordinha, quem é?

Angélica respondeu debochada.

— Uma nerd esquisita do oi
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