Amara já estava saindo, o coração acelerado, a culpa misturada com o medo, tudo junto, fazendo uma bagunça enorme dentro dela.
— Não morre, Tank.
A menina falou sozinha, mas o coração estava falando com o irmão, não tinha nenhuma referência de família além dele, não se lembrava do rosto da mãe, só por uma fotografia antiga que Tank guardava com ele e mostrava para ela quando ainda era pequena.
Queria se desculpar, dizer que o amava e que estava muito brava com Théo. Precisava conversar com alguém e ele sempre foi o seu único amigo.
Aliás, ele era tudo.
Pensou em falar com os soldados da segurança, eles treinavam com Tank.
Mesmo que o irmão nunca tivesse permitido que ela se aproximasse, ela conhecia alguns pelo nome. Eles iam a casa de Russo chamar por Tank.
Sombra a encontrou no meio do pátio, andava tão rápido que os cabelos pareciam pular sobre os ombros.
— Opa, moleca, onde vai assim?
Amara parou, ofegante, os olhos cheios de lágrimas.
— Preciso achar o meu irmão, eu vou falar com