Sarah.
O dia passou arrastado e agora, perto no anoitecer, apenas espero o ok do João sobre o despacho, enquanto martelo qualquer maldita ligação do maço de cigarros com a cena do crime.
Na teoria, assim que a liminar for concedida e o Durán voltar ao normal, o meu trabalho aqui acaba e isso independe do resultado das investigações. Na prática, a junção de todas as provas reverbera na minha cabeça a ideia de que não houve suicídio, mesmo que eu não tenha nada concreto para sustentar o contrário.
— Dona Sarah!? — Um dos estagiários se aproxima.
— Só Sarah, Felipe. Alguma novidade?
— Marcos costumava receber muitos presentes e recebeu mais um, dois dias antes do ocorrido.
— Identificaram o remetente? — Pergunto interessada e ele nega — Pois eu preciso que ele seja identificado o mais rápido possível.
Paro de falar quando meu celular começa a tocar e eu atendo, vendo que se trata da Alexia:
— Alô?
— Sarah... — A voz preocupada me deixa em alerta — Isabela está com febre. O doutor Isaac a