Dirigi por longos minutos, ainda incomodada com as palavras de Wolfgang, às vezes, o observava pelo canto do olho, imaginando que tipo de relação distorcida ele havia tido com o pai para estar tão desesperado, mas não tive coragem de enchê-lo de mais perguntas.
Chegamos à mansão dos Ludwin com o tempo fechando, sinal de que uma forte chuva se aproximava. Wolfgang adentrou o local como um furacão, não houve cumprimentos ou mesmo uma mínima menção de respeito, ou explicação sobre o fim de seu coma, ele apenas olhou ao redor, procurando pelo filho.
– Onde o meu filho está? Questionou assim que se deparou com a madrasta.
– Wolfgang, por favor, se acalme… – Monik murmurou com um semblante preocupado, e ergueu as mãos, tentando acalmar o enteado. – Ele tem estado conosco, estamos cuidando bem dele…
Wolfgang fez uma expressão de desagrado ao ouvir aquelas palavras, mas não respondeu, e ao invés disso, seus olhos recaíram sobre o primeiro andar onde o choro de uma criança podia ser ouvid