Entrei no colégio e a primeira coisa que vi foi a grande imagem de Madre Paulina, que dava o nome ao local, caminhei pelos corredores, procurando por rostos conhecidos e assim que os encontrei, percebi que algo estava muito errado, pois, me encaravam como se estivessem vendo um fantasma.
– Está perdida? Aparecida, a antiga professora de literatura, questionou ao me ver, deu a volta no balcão de madeira e me abraçou, logo, voltando seus olhos para o menininho em meus braços. – E essa coisinha linda? É seu filho?
– Sim. Se chama Ellie! Respondi sorrindo de canto.
Ela o cumprimentou com um “olá” e sorriu quando, em resposta, recebeu um sorrisinho sem dentes, depois disso, ergueu a cabeça para me encarar.
– Já faz um tempo… – Murmurou e apontou para as cadeiras para que nos sentássemos. – Está de férias?
Expliquei sem muitos detalhes que havia perdido contato com minhas antigas amizades, mas que estava tentando reencontrá-las, e como ela apenas balançava a cabeça, continuei meu monól