Além disso, o jeito dele agora era claramente de ciúmes.
Que canalha! Flertava com a viúva e, ao mesmo tempo, não queria me deixar ir. Ele queria ter tudo ao mesmo tempo.
Fiquei no banheiro alguns minutos antes de sair e, assim que abri a porta, ouvi a voz de Lídia, num tom triste e melancólico:
— Tião, você ainda gosta da Carolina, né?
— Ela é minha noiva. — A resposta de Sebastião confirmou o que eu já imaginava: ele ainda tinha sentimentos por mim.
— Mas ela já terminou com você. — A voz de Lídia soou suave, quase sussurrada.
Tinha que admitir, ela sabia exatamente como agir na frente dos homens. Até seu tom de voz era perfeitamente calculado.
— Foi ela quem disse que terminou. Eu nunca concordei com isso. Além do mais, ela não consegue viver sem mim. Ela só está magoada, mas vai passar. — As palavras de Sebastião me pegaram de surpresa.
Então, ele achava que o nosso término foi só uma birra minha? Que eu era incapaz de seguir em frente sem ele?
Mas o fato de ele dizer essas coisas