Senti vergonha por Ana. Ela também ficou visivelmente constrangida, mas, como sempre, soube dar a volta por cima.
— Ah, obrigada, George! Que gentil!
Ela rapidamente largou minha bolsa e veio correndo até mim, me puxando pelo braço.
— O que deu no George hoje? Ele parece que tá com o humor péssimo.
Fiquei calada. Ana percebeu o tom ríspido dele, mas o que eu senti foi diferente... Quando ele pediu para Ana pegar a comida sozinha, parecia que ele estava evitando me sobrecarregar.
Será que ele estava preocupado comigo?
Um arrepio percorreu minha espinha com esse pensamento, e eu me senti um pouco ridícula.
Pegamos nossos pratos e, enquanto caminhávamos de volta, sugeri a Ana:
— Vamos sentar em outro lugar. Acho melhor.
Eu realmente não queria encarar George depois de ter dormido no quarto dele.
— Por que sentar separadas? Vamos sentar com ele e discutir o planejamento de hoje. — Ana usou a razão do trabalho, me deixando sem argumentos.
Mas eu sabia o que ela realmente queria.
— Você só