Era a voz de Bruno.
Naquele momento, George e eu vínhamos no monitor de segurança que Mirela, segurando um café na porta da loja, teve os braços agarrados por dois homens, um de cada lado, e foi rapidamente levada para dentro de um carro.
Dessa vez, os dois homens enviados por Bruno foram eficientes, sem dar a Mirela qualquer chance de reação.
— Pelo visto, você está realmente ansioso para me ver? — George fitou a tela, sua voz carregada de frieza.
— Estou ansioso demais. — Bruno respondeu, palavra por palavra, um tom sombrio escorrendo de sua voz.
Eu podia sentir o ódio dele. Se George fosse até lá, com certeza não seria coisa boa.
— Certo, eu vou. — George concordou sem hesitação.
— Então, boa viagem. Ah, e traga a sua bela acompanhante com você. — As palavras de Bruno me fizeram estremecer, e instintivamente olhei ao redor.
Mas a loja estava vazia. Virei-me para a janela e vi um carro parado do outro lado da rua, com o vidro abaixado.
No momento em que olhei, alguém dentro do veícul