O jantar foi tranquilo, porque Alden não exibia nenhuma postura de chefe autoritário.
George, por sua vez, mal falava. Além de me servir alguns pedaços de comida e perguntar ocasionalmente se eu queria água, ele manteve um silêncio absoluto, com ares de superioridade, como se ele fosse o verdadeiro dono da empresa.
Quando a refeição terminou, Alden saiu discretamente em seu Maybach.
Edgar tinha bebido e chamou um motorista de aplicativo. Enquanto aguardava, ele passou o braço em volta do ombro de George:
— E aí, George? O que achou? Gostou do encontro de hoje?
George afastou o braço dele com um gesto brusco:
— Você está bêbado.
— Não estou, não. Sei que você tem medo de que eu fale demais. Relaxe, eu tenho meus limites. — Edgar respondeu, levantando novamente a mão para dar um tapa no ombro de George.
Dessa vez, George segurou o pulso dele com firmeza:
— Sr. Edgar, eu detesto que toquem no meu ombro. Aliás, é melhor você evitar fazer isso com qualquer pessoa. Existe u