— Carolina! — Benedita ficou alerta imediatamente. — O que você disse? Você também gosta daquele médico? Isso não pode! Você só pode gostar do meu irmão.
Ela já não estava mais preocupada com a própria pulsação descontrolada. Em vez disso, me olhava com um ar extremamente sério e nervoso.
Eu segurei o riso, mas fingi uma expressão de total resignação:
— Mas o Dr. Gilberto é bonito demais! Quando vi ele pela primeira vez, pensei: isso não é um médico, é um deus que desceu à Terra.
— Não pode! — Benedita segurou meu braço. — Ele pode até ser bonito, mas, olhando bem, ele nem chega aos pés do meu irmão. Meu irmão é muito mais charmoso, muito mais homem. E, o mais importante, meu irmão é uma pessoa verdadeira, diferente desse médico.
Eu a olhei, confusa:
— O Dr. Gilberto não é verdadeiro? Como você sabe disso?
Benedita fez um biquinho emburrado e começou a balançar meu braço:
— Carolina, você não pode gostar de outro homem além do meu irmão. Você é do meu irmão, só dele!