Olhando para mim mesma no espelho, eu me esforcei para levantar os cantos da boca e disse a mim mesma que hoje eu deveria sorrir, ser feliz e ser feliz todos os dias daqui para frente.
Quando desci, o pai e a mãe de Martins já tinham preparado o café da manhã, e o sofá e os utensílios da casa tinham sido trocados para os que só usavam no Natal.
— Carolinha, vocês pegam o certificado de casamento e voltam, para que possamos celebrar e discutir os detalhes do casamento. — A mãe de Martins parecia mais animada do que eu.
— Claro! — Eu concordei.
A mãe de Martins olhou para mim, — Você está linda hoje, mas ficaria ainda mais bonita de vermelho.
— Vermelho é demais chamativo. — Eu expliquei.
— Não dê ouvidos a essas ideias, hoje em dia ninguém mais usa vermelho vivo, Carolinha, você deve usar o que quiser, não se preocupe com o que sua mãe diz. — O pai de Martins falou comigo diretamente, como um pai.
Eu sorri, sentindo um calor no coração.
A mãe de Martins me puxou para a mesa de jantar, a