Eu sorri.
— George, eu fui bem clara. Se nossos objetivos não são os mesmos, então vamos deixar pra lá.
— Mas você precisa de um namorado, né? — Ele insistiu.
— Sim, preciso. Mas com você, um militar tão sério, eu não posso brincar. Vou encontrar outra solução. — Minhas palavras fizeram o olhar de George se intensificar.
Achei que ele fosse me impedir ou ceder, mas superestimei minha própria importância. Ele não disse nada.
— Adeus, foi um erro da minha parte. — Falei, me virando e entrando no carro, saindo rapidamente, como se estivesse fugindo.
Dirigi até ter certeza de que George já não podia mais me ver. Só então parei o carro e respirei fundo, tentando me acalmar. Um arrependimento profundo tomou conta de mim. A impulsividade da noite anterior, sob o efeito do álcool, foi um erro.
Eu podia ter pedido para qualquer outra pessoa. Mesmo que fosse o Pedro, teria sido menos complicado do que me meter com o George.
Mas agora o estrago já estava feito, e não havia mais volta.
Depois de m