— Eu… Eu não tenho medo. — Carolina tinha seu próprio orgulho e teimosia. Não era medo, ela apenas se sentia enojada por Edner.
— Sim, você não tem medo. — José assentiu.
O computador de José emitiu um som.
Ele segurava o pulso de Carolina com uma mão e, com a outra, abriu o e-mail.
Era uma mensagem de Lúcia:
— Sr. José! Edner acabou de enviar um pedido de demissão repentino, claramente irritado. O que eu faço? Já rejeitei duas vezes, mas ele enviou novamente, insistindo para que eu encaminhasse ao senhor.
José se recostou na cadeira, com um sorriso no canto dos lábios:
— Que pressa…
Ele quase queria elogiar a eficiência de Edner em tomar decisões.
Puxando Carolina para perto, José indicou o pedido de demissão de Edner, com um tom preguiçoso na voz:
— Carolina, será que você é meu amuleto da sorte?
O corpo de Carolina ficou tenso. Nervosa, ela praticamente estava sobre José, se sentindo extremamente desconfortável.
Aquela posição… Era íntima demais.
Ela estava quase montada em José.
—