Encostada na porta do carro, Júlia olhava para a confusão à frente com um sorriso irônico.
— Que cena movimentada. — Disse ela.
O rosto de Augusto já estava sombrio. Aquele homem estava gritando na porta da escola infantil, claramente ali para causar problemas.
— Por que está gritando? — Augusto se aproximou e puxou o homem pela gola da camisa.
O homem olhou para Augusto, prestes a retrucar, mas desistiu ao perceber que não era tão alto nem tão forte quanto ele. Encolheu o pescoço e resmungou:
— Sou o pai do Tiago. Onde está a Carolina? Ela é minha mulher! Antes de ir para a cadeia, ela era minha namorada, e agora que saiu, está me evitando?
A voz do homem era alta o suficiente para atrair a atenção de todos. Os pais que estavam ali para buscar seus filhos começaram a filmar com os celulares, compartilhando os vídeos nos grupos de classe, nas redes sociais e até no Weibo.
De repente, Carolina estava novamente no olho do furacão.
— Você está gritando à toa? — Augusto começou a se irrita