Cátia era realmente insuportável, uma pessoa tão irremediável que chegava a sufocar.
José não queria que Carolina continuasse enfrentando aquela situação.
Só de olhar para o rosto dela, Carolina já sofria uma nova ferida emocional.
— José! — Marcos franziu o cenho, bloqueando o caminho de José e Carolina. — A criança é minha.
José também franziu o cenho, mas não parecia disposto a ceder.
— Carolina, você tem certeza? — Marcos lançou um olhar ameaçador para Carolina.
O tratamento de Tiago, além das despesas e da rede de contatos com especialistas, dependia de Marcos.
Carolina olhou para José, nervosa, e abaixou a cabeça.
— Usar a criança para a ameaçar? Só por isso, você já não merece ser o pai do Tiago. — José respondeu, com um tom de advertência.
— José, isso é um assunto da minha família, não cabe a você interferir! Tiago é meu filho, e isso é um fato. Me entregue a criança. — Marcos confrontou José, o encarando diretamente.
— Vocês dois, brigando pela criança, não pensaram em pergun