Na entrada da creche.
Augusto, com o rosto vermelho e sem fôlego, ligou para Júlia.
— Da próxima vez, não faça isso.
Antes de sair de casa, Júlia o abraçou e o beijou no pescoço. A marca ficou visível, e Carolina a notou.
— O que eu fiz de errado? — Júlia perguntou pelo telefone. — Foi só um beijo. Você disse que me compensaria e eu podia fazer o que quiser. Então, por que não aceitou quando eu quis fazer sexo com você?
— Você... — Tiago passou a mão na testa. Essa mulher um dia ainda o deixaria louco. Ela não é reservada de todo.
Amanhã à noite. — Júlia disse com naturalidade.
— Amanhã... eu tenho planos. — Augusto tossiu, desviando o olhar, claramente desconfortável.
— O quê? Você é um imperador que precisa escolher uma data auspiciosa para encontrar sua concubina? — Júlia estava irritada. — Não vai me dizer que você não consegue, né?
Augusto já sentia que poderia ter um infarto.
— Não estou pedindo sua opinião. Estou apenas informando. — Júlia riu. — Amanhã à noite, essa é a decisã