Esther permanecia ao lado de Estélio, com o filho nos braços, lhe oferecendo conforto e companhia.
Enquanto isso, ela vasculhava a lista de tratamentos deixada pelo Faraó no laboratório. Um nome, em particular, chamou sua atenção: trevo de sete folhas.
Essa planta, rara e de difícil acesso, crescia em regiões sombrias, nas profundezas das montanhas. Sua eficácia medicinal era famosa, mas, devido a isso, ela atraía cobras venenosas, que se tornavam suas guardiãs naturais.
A tarefa de colher o trevo de sete folhas não era para qualquer um. Somente quem tivesse experiência em colher ervas, alguém realmente habilidoso, teria coragem de se aventurar. Nenhum ser humano comum se arriscaria a isso.
O Faraó, ao lado do nome da planta, havia colocado uma marca, possivelmente refletindo sobre as dificuldades envolvidas na colheita.
Esther mordeu o lábio inferior, com a mente decidida. Se ninguém mais poderia fazer isso, ela faria.
Nada a impediria de salvar seu filho. Se fosse necessário, ela dar