Assim que Luiz voltou para casa, começou a vasculhar tudo o que pudesse achar sobre a misteriosa organização chamada Neol. Sabia que descobrir alguma pista sobre eles seria sua única chance de conseguir o antídoto que tanto precisava.
Ele passou a noite inteira mergulhado em papéis, relatórios e qualquer dado que pudesse ser relevante, mas Neol se mostrava uma organização extremamente evasiva. As poucas informações sugeriam que seus membros eram de diversas etnias e falavam línguas diferentes, o que indicava que atuavam fora do país, em áreas próximas às fronteiras para evitar qualquer represália.
Em meio à pilha de papéis e anotações, Luiz foi surpreendido pela porta se abrindo. Sua mãe, Lorena, entrou na sala e, ao ver a bagunça, exclamou com preocupação:
— Luiz, o que está acontecendo aqui? Por que você espalhou tanta coisa? Parece que passou um furacão pela casa!
— Estou procurando informações. — Respondeu ele de maneira evasiva.
— Informações sobre o quê, filho? Você passou a noi