— Não aceito isso! Se você quer tanto morrer, então vai e morre de uma vez! — Esther gritou, afastando bruscamente a mão de Marcelo. Sem hesitar, se virou e começou a sair do quarto.
— Esther! — Marcelo tentou se levantar da cama para ir atrás dela, mas o movimento repentino puxou seus pontos, fazendo com que ele caísse de volta sobre os lençóis com uma forte dor. Ele começou a tossir sem parar.
Esther parou no meio do caminho, seu corpo travado pela preocupação, e se virou para ele. Marcelo estava com a testa franzida de dor, o rosto pálido.
Seu coração se apertou ao vê-lo naquela situação, e ela correu de volta para perto dele.
— Você está bem? Foi a ferida, né? Quer que eu chame o médico? — Esther perguntou, sua voz estava repleta de ansiedade.
Mesmo com a dor evidente, Marcelo não soltou a mão dela e, entre respirações ofegantes, disse:
— Se você ficar aqui comigo, eu vou melhorar.
Esther olhou para o rosto pálido de Marcelo, os olhos dele cheios de uma súplica silenciosa, como se