Esther ficou apavorada, quase soltando um grito, mas não chegou a cair completamente na água. Marcelo a segurou com firmeza, uma mão apoiada em seu quadril e a outra nas costas, mantendo sua cabeça fora da água. Ela não chegou a se afogar, mas seu corpo inteiro estava encharcado.
A água da piscina era quente, agradável ao toque, mas a raiva de Esther fervia. Seus olhos brilhantes lançaram um olhar de fúria para Marcelo, enquanto seus braços, quase por reflexo, se agarravam aos ombros fortes dele, buscando equilíbrio.
— O que você pensa que está fazendo? — Esther disse, com a voz repleta de irritação.
Marcelo, com a voz tranquila, a pressionou contra a borda da piscina, ainda a segurando pelo quadril, o que os deixava na mesma altura.
— Se eu não tivesse feito isso, como você ia se aproximar? — Perguntou, com um leve sorriso nos lábios.
Esther tentou empurrar o peito de Marcelo, mas era como tentar mover uma parede de concreto. Ele não se mexeu.
— Não foi quem disse que estava pronto pa