Esther olhou para a mulher ruiva, com as roupas desarrumadas, e não pôde evitar que sua mente fosse direta para uma conclusão específica.
Mas o barulho não deveria ter sido tão alto, não para esse tipo de situação.
A mulher ruiva cruzou os braços, e uma expressão de compreensão passou pelo seu rosto.
— Agora entendo o que está acontecendo. Você mora ao lado, não é?
— O quê? — Esther, confusa, franziu o cenho. — Tá tudo bem com vocês? Porque, olha, o barulho estava meio alto...
— Fizemos muito barulho? — A mulher ruiva perguntou, como se nem tivesse se dado conta.
— Um pouco, sim.
— Desculpa aí. — A mulher respondeu com um sorriso que parecia divertido. — Mas, fica tranquila, agora já tá tudo bem. Pode voltar a dormir tranquila.
Ela deu dois passos para longe, mas antes de sair, lançou um olhar sugestivo para Esther, que fez um frio subir pela espinha.
Esther observou a mulher caminhar calmamente pelo corredor, e quando o silêncio voltou, ela fechou a porta, ainda intrigada.
Afinal, o q