— Você vai negar que essa filha é sua? — Rebateu Joana, indignada.
Vitor lançou a ela um olhar frio e cortante.
— Eu nem queria esse casamento, acha que eu vou querer uma filha? — Respondeu com desprezo.
O rosto de Joana ficou pálido. Era como se ela já soubesse o que ele ia dizer. Com a voz trêmula e os olhos marejados, desabafou:
— Sabia que você diria isso, Vitor... Por que eu me casei com você? Se pudesse voltar no tempo, preferia não ter casado! Me arrependo de tudo!
— E você acha que eu queria casar? Não foi você quem armou tudo para me prender nesse casamento? — Vitor, impiedoso como sempre, retrucou com frieza.
O peito de Joana parecia prestes a se partir. Ela engoliu seco, segurando as lágrimas, mas os olhos vermelhos já não escondiam sua dor.
— É isso mesmo, eu usei todas as artimanhas para me casar com você... E você vem se vingando desde então, não é? — Sua voz falhou.
Desde o casamento, Vitor jamais a tratou como esposa de verdade. Ele passava noites fora, às vezes nem vo