Esther não conseguia ficar tranquila e, depois de se vestir rapidamente, decidiu que iria atrás de Michele. Mas antes mesmo de sair, viu Michele entrando pela porta, sã e salva.
— Esther, olha só o que eu trouxe para você! Eu percebi que você andava enjoada esses dias, então trouxe uns picles agridoce para abrir o apetite. E claro, não podia faltar a sua sopa de peixe preferida. — Michele falou enquanto mostrava os itens.
— Michele! — Esther sentiu um grande alívio e correu para abraçá-la com força.
Michele, surpresa com a reação dela, colocou os sacos de lado.
— Mas o que houve? Que ansiedade é essa? Você já é adulta. — Disse, brincando com a situação.
Esther se afastou e começou a examinar Michele com cuidado.
— Você se machucou? Alguém jogou pedras em você? — Perguntou preocupada.
Michele, sem entender direito, afastou as mãos da sobrinha.
— Que história é essa? Eu, machucada? Quem teria coragem de me bater? Você esqueceu o que eu sou? Ninguém mexe comigo! — Ela deu uma