O som do copo se estilhaçando no chão fez Gabriela pular de susto, o coração quase saindo pela boca.
— Sr. Marcelo! — Exclamou ela, visivelmente nervosa.
Os olhos frios de Marcelo pousaram nela, cada vez mais perigosos.
— Vou perguntar mais uma vez: onde está a Esther?
Gabriela olhou para os cacos espalhados pelo chão, depois voltou seu olhar para o rosto sombrio de Marcelo. O efeito do álcool que antes a deixou confiante desapareceu por completo. Ela não imaginava que Marcelo fosse tão implacável. Bastou um desentendimento para ele quebrar o copo sem pensar duas vezes.
Ao vê-lo se levantar, sentiu sua postura ameaçadora, Gabriela entrou em pânico. Tentando controlar o medo que começava a tomar conta do seu corpo, respondeu rapidamente:
— Esther não está aqui... Só estamos eu e você.
Os olhos de Marcelo se estreitaram ainda mais, sua expressão era um misto de frustração e ira contida.
— Foi você quem mandou a mensagem marcando comigo, em nome dela? — Ele perguntou, a voz agora repleta