Kauan continuava teimoso e disse, quase gritando: — Eu acho que vocês só agem de acordo com o status! Não quiseram salvar minha irmã!
— Sinto muito. No passado, eu era obcecado por tentar ressuscitar os mortos, perseguindo objetivos irreais. Só no final percebi que era tudo uma ilusão. — O Faraó falou em voz baixa. — Eu sei que a morte de sua irmã te causa muita dor, mas o desenvolvimento de Iurani precisa continuar. Aqueles que envenenaram Luciana, eu posso deixar que Bernardo entregue eles a você, e também faremos uma compensação. Tudo o que eu disse é verdade.
O Faraó apertou os lábios e deu um passo à frente, em direção a Kauan.
Ele estava preparado. Se Kauan precisasse desabafar, ou se alguém tivesse que pagar com a vida, ele seria o candidato ideal. Ele não resistiria e já havia instruído Esther e Bernardo a não interferirem.
Embora o Faraó não tivesse dito explicitamente, Esther e Bernardo já haviam entendido suas intenções.
— Kauan! A gente não matou sua irmã! Vocês sã