De repente, o ambiente, antes barulhento, mergulhou em um silêncio mortal.
O homem corpulento estreitou os olhos, baixou lentamente a caneca de bebida que segurava e lançou um olhar frio em direção ao visitante na porta. Com uma voz gélida, indagou:
— Então você é o Bernardo?
Bernardo não se deu ao trabalho de responder. Sem perder tempo com palavras, ergueu a mão e atirou. A bala passou raspando pela orelha do homem corpulento, quase o atingindo. Esse disparo o enfureceu completamente. Ele soltou um grito furioso:
— O que estão esperando? Matem ele agora!
Porém, no meio do caos, os movimentos de Bernardo e Vasco eram rápidos como sombras, imprevisíveis como fantasmas.
O homem corpulento segurava sua arma com força, enquanto a irritação e o desespero tomavam conta de seu rosto. Seus olhos varriam o ambiente, tentando localizar Bernardo, mas ele não conseguia acompanhar os movimentos ágeis dos dois.
De repente, sua atenção se fixou em uma silhueta distante. Um brilho de satisfação perc