Joaquim já não conseguia mais segurar a dúvida e a ansiedade que cresciam em seu peito. Ele avançou, agarrando Duarte pela gola:
— Fala logo! Como você conheceu minha mãe? Eu quero ouvir essa história da sua boca!
Duarte afastou com força a mão de Joaquim e, com um sorriso frio, respondeu:
— A mulher que destruiu o casamento dos meus pais e teve a crueldade de entregar minha irmã aos traficantes de pessoas... E essa que você chama de mãe!
Nesse instante, Solange quase perdeu o equilíbrio. Ela abriu a boca, mas não sabia como negar aquela acusação.
Joaquim sentiu como se um trovão ensurdecedor tivesse explodido em sua cabeça, a dor pulsando em seus ouvidos.
Ele olhou para sua mãe, o olhar cheio de dúvida, choque e tristeza:
— O que ele disse... E verdade?
Duarte deu outra risada fria:
— Se não acredita em mim, posso te mostrar o álbum da nossa família. Ela sempre foi a favorita do meu pai, e isso durou por décadas!
Os olhos de Joaquim estavam vermelhos de raiva. Ele