Naiara segurou a mão de Enrico e disse:
— Duarte agora quer fazer com que a gente perca o nosso filho! Se ele não tem piedade de nós, por que devemos obedecer a ele?
Enrico se assustou e rapidamente retirou a mão, dizendo:
— Não posso. Não posso trair o chefe. Ele é quem me deu a vida. Minha vida é dele!
Naiara riu com desprezo.
— Você não pode trair Duarte? Não se esqueça, o filho que está dentro de mim é seu. Você já o traiu! Você realmente vai ficar parado, assistindo esse homem matar o seu próprio filho?
Enrico abaixou a cabeça, pensativo, e ficou em silêncio por um longo tempo. Finalmente, disse:
— Se chegar a esse ponto, vou me desculpar com o chefe. Seja qual for a punição, aceitarei. Naiara, de qualquer forma, vou garantir que você e o nosso filho fiquem seguros. Talvez, se o chefe me culpar, isso possa diminuir as consequências para você.
— Idiota! — Naiara exclamou, irritada. — Se Duarte descobrir que escondemos tantas coisas dele, ele vai nos odiar ainda mais