— Fui eu, e daí? — Viviane respondeu, furiosa. — Lorena roubou meu marido, bater nela é até pouco!
Mal terminou de falar, um forte tapa atingiu o rosto de Viviane.
Imediatamente, o canto da boca dela se encheu de sangue, evidenciando a força com que Duarte a acertou.
Viviane estava prestes a gritar, mas ao encontrar os olhos de Duarte, profundos e gelados, ela se encolheu, aterrorizada, e não ousou dizer mais uma palavra.
O mais surpreendente foi que ninguém na sala interveio.
Nem mesmo o marido de Viviane, Zeca, fez algo. Ele não demonstrava o mínimo interesse por ela.
Zeca, agora, estava apenas curioso sobre esse homem que havia surgido do nada como noivo de Lorena.
“Quem é esse homem? Tão cheio de raiva, e parece ser bem mais velho que Lorena...”
Duarte parecia ter percebido o olhar investigativo de Zeca.
Ele se virou lentamente e, encarando Zeca, falou:
— Cuide bem da sua esposa, e cuide de si mesmo. Se não, da próxima vez, não será só sua esposa quem vai levar