As lágrimas de Rosana eram como uma torneira aberta, que não conseguia mais ser contida. Ela chorava enquanto dizia:
— Desde o começo, entre o Manuel e eu, sempre foi ele quem tinha o controle. Às vezes, sinto que sou apenas um brinquedo dele! Mesmo depois de ele ter se tornado sério comigo, ele nunca mudou. Em qualquer momento, a primeira pessoa que ele pode abandonar, a pessoa que ele pode deixar de lado a qualquer momento, sou eu... sempre fui eu!
— Rosa... — Natacha se aproximou e a abraçou suavemente. — O Manuel não está te abandonando, ele está tentando te proteger! Por que você não consegue perdoá-lo dessa vez?
O olhar de Rosana estava tingido de tristeza. Ela falou com um amargor profundo:
— Eu já perdoei o Manuel tantas vezes. Estou exausta! Porque eu não sei o que vai acontecer da próxima vez, que tipo de situação ele vai me colocar, que escolha ele vai fazer. Eu até consigo entender a busca pela vingança dele, mas isso já não tem mais nada a ver comigo. Independentemente da