Manuel sorriu e apertou levemente a pontinha do nariz de Rosana, dizendo:
— Em breve, serei seu marido. Minha mãe até me apressou outro dia, dizendo para a gente correr e pegar a certidão de casamento. Agora, ninguém pode mais nos separar, entende?
— Mas eu ainda não te dei a minha resposta! — Rosana lançou um olhar rápido em direção a Manuel, frustrada. — Porque ainda sonho muito, com pesadelos... E vejo o que aconteceu antes...
Rosana quase não conseguiu continuar.
Manuel imediatamente entendeu o que ela queria dizer e, rapidamente, respondeu:
— Eu sei, não vou te pressionar. Quando você me perdoar, quando essa dor em seu coração começar a se apagar, a gente conversa sobre o casamento, tudo bem?
Rosana olhou Manuel com gratidão, e em voz baixa, disse:
— Obrigada.
— Boba, você precisa mesmo me dizer isso? — Manuel disse, acariciando o cabelo de Rosana com ternura. — Espera um pouco, vou me arrumar, e à noite, vamos sair. Vamos ver um filme, passear por aí. Ultimamente, não tenho te da