Rosana chorou no abraço de Manuel por um longo tempo antes de levantar a cabeça, com uma expressão magoada, e dizer:
— Por que você não acredita em mim? Eu já disse que fui seguida, mas você continua sem acreditar!
Manuel usou a ponta dos dedos para limpar os vestígios de lágrimas no rosto de Rosana, respondendo com uma voz suave:
— Desculpe, foi meu erro.
Ainda assim, Rosana empurrou Manuel, como se estivesse irritada, e falou:
— Não precisa fingir que se importa comigo! Eu já chamei a polícia. Quer venha me procurar ou não, tanto faz!
Os olhos negros de Manuel brilharam com um traço de diversão enquanto ele fitava Rosana.
— É mesmo?
— Claro que é verdade. — Rosana ergueu o queixo, com uma expressão que exalava coragem, e disse. — Eu posso me proteger sozinha. Além disso, com a polícia por perto, mesmo sem você, não tenho medo.
Manuel não conseguiu segurar o riso. De repente, ele envolveu a cintura de Rosana com o braço, trazendo ela novamente para o seu abraço. Com