Rosana quase pensou estar sonhando.
— Manuel... — Murmurou ela, chamando o nome dele com voz fraca.
Foi somente quando se viu envolta naquele abraço quente e familiar que Rosana percebeu que, de fato, Manuel estava ali para salvá-la.
Manuel a segurou em seus braços, com os lábios firmemente pressionados em uma linha fina, e um olhar congelante, como o inverno. Com passos rápidos, ele levou Rosana para o quarto que havia reservado.
Ao colocá-la na cama, Manuel se preparava para voltar e lidar com Cristóvão e Luciano. No entanto, foi interrompido ao sentir a mão dela segurar a sua.
— Não vá, Manuel... Não me deixe... — Murmurou Rosana, quase inconsciente, chamando-o com súplica.
Seus cabelos negros se espalhavam pela cama branca como algas flutuantes, e seu rosto, normalmente pálido, agora se tingia de um rubor intenso. A pureza e a sedução se misturavam em uma harmonia arrebatadora.
Foi então que Manuel notou o efeito da droga erótica em Rosana.
Ele pegou o celular e ligou para Cláudio,