Rosana estava a poucos passos atrás de Manuel, mantendo uma distância proposital, com uma cortesia calculada que parecia esfriar um pouco o ambiente entre eles.
O beijo de antes... Era como se nunca tivesse acontecido.
Nos vinte minutos em que esteve no banho, Rosana havia recuperado a razão.
Agora, ela estava completamente lúcida.
Rosana falou com cuidado:
— Sr. Manuel, obrigada por me salvar hoje. Mas agora já está tarde, então por que não volta para descansar?
Manuel então se virou, e sua voz soou fria e decidida:
— É melhor você trocar de casa. Não me sinto tranquilo com você morando aqui.
Ao ouvir o tom de preocupação e o planejamento de Manuel, Rosana lutou para conter o tremor em seu coração. Com a cabeça baixa, respondeu:
— Entendo, mas meu contrato de aluguel ainda não acabou. Amanhã, vou instalar uma porta nova, com mais segurança, e tudo ficará bem.
— Rosana! — Manuel, já sem paciência, interrompeu com frieza. — Não estou discutindo isso com você! Amanhã, Cláudio vai traz