Henrique olhou para Benjamin.
— Ouviu? Saindo do hospital, vire à esquerda, tem uma cafetaria.
Josiane ficou sem palavras.
Benjamin sorriu de leve, como se estivesse prestes a rir.
— Sr. Henrique, parece que Josiane está falando com você.
Henrique manteve a expressão indiferente.
— Só parece.
Josiane ficou completamente sem palavras.
Ela prendeu os lábios, mas logo olhou para Benjamin.
— Ben, peça para a enfermeira cuidar disso. Eu vou sair um pouco.
Ela colocou a marmita sobre a mesa e então segurou a mão de Henrique, saindo do quarto do hospital.
Henrique imediatamente percebeu que ela estava segurando sua mão. Seus olhos escuros, quase negros, pareciam perdidos, como se até o motivo de sua visita tivesse se dissipado.
Tanto tempo se passou, e ela finalmente tomou a iniciativa de segurar sua mão.
Josiane não notou sua reação estranha, até que já estivessem fora do hospital. Foi quando ela soltou a mão dele e o olhou com frieza.
— Henrique, isso não tem graça.
Henrique olhou para a pa