Josiane hesitou por um momento e, em seguida, olhou para ele com gratidão.
— Ben, obrigada. Se você fosse meu irmão de sangue, seria perfeito.
Benjamin ficou sem palavras.
Os olhos de raposa dele brilharam com um toque de frustração.
Quando foi que aquilo começou?
A imagem dele, aos olhos dela, já valia a de um irmão?
E então, o que ele faria?
Benjamin se sentiu extremamente irritado e puxou os cabelos.
Josiane, ao ver aquilo, logo perguntou:
— Ben, o que houve?
Benjamin abaixou a cabeça, segurando os cabelos com as mãos, e respondeu com a voz abafada:
— Minha cabeça está coçando.
O canto da boca de Josiane se contraiu.
Naquele momento, bateram na porta.
— Entre. — Benjamin soltou as mãos e voltou a adotar uma expressão indiferente.
A porta se abriu, e o mordomo entrou, visivelmente preocupado.
— Jovem mestre, tem algumas pessoas lá fora.
— Quem? — Benjamin perguntou, levantando uma sobrancelha.
— É o Henrique, da família Gomes! — O mordomo respondeu.
— Pft! — Benjamin deu um pequeno