Henrique observava seus movimentos, arqueando ligeiramente as sobrancelhas. No instante seguinte, viu seu rosto pálido ser tomado por um leve rubor.
Nos seus olhos profundos, um brilho de interesse suave apareceu. Ele não se moveu, simplesmente permaneceu ali, olhando ela com a calma de quem não tem pressa.
Josiane colocou a camisa sobre o corpo, seguida pela calça, mas ao passar o cinto, ela acabou tocando acidentalmente alguma parte que não deveria.
Henrique segurou seu pulso com firmeza, a voz grave ecoando:
— Josiane, foi de propósito?
O rosto de Josiane ficou vermelho, mas ela tentou se manter calma e respondeu:
— Se não consegue se controlar, a culpa é minha?
Henrique a olhou com um olhar profundo, demorando para finalmente soltar seu pulso.
— Continue.
As longas pestanas de Josiane tremeram levemente, e, após prender o cinto, ela deu um suspiro pesado, se virando para expelir o ar de seus pulmões.
Finalmente, estava tudo pronto.
Mas, ao pensar que teria que cuidar dele assim po