Josiane franziu as sobrancelhas.
O que ele queria dizer com aquilo?
Mandava os seguranças impedir ela, não atendia suas ligações, mas simplesmente entrava no elevador?
Josiane parou por um momento, pronta para sair imediatamente.
— O que está fazendo? — A voz fria e profunda de Henrique ecoou.
— Não quero dividir o mesmo espaço com um lixo. — Josiane respondeu.
As sobrancelhas de Henrique se contraíram imediatamente, e uma aura perigosa se espalhou pelo pequeno espaço do elevador. Ele estendeu a mão e apertou o botão de fechar as portas. O elevador se fechou rapidamente, e, quando Josiane tentou sair, já era tarde demais.
Josiane lançou um olhar descontente para ele, indo diretamente para o canto do elevador. Seu corpo inteiro emanava distanciamento e frieza.
Antes, era ele quem não queria ver ela.
Agora, era ela quem não queria ficar perto dele.
Que azar.
Henrique percebeu sua expressão. Seus olhos profundos e sombrios ficaram ainda mais gélidos, tornando impossível decifrar o que ele