A respiração de Josiane ficou um pouco mais pesada. Por sorte, ela tinha uma gravação e podia fazer algumas perguntas.
— Certo.
— Onde você está agora? Vou passar para te buscar. — Lúcia perguntou.
Josiane informou sua localização e, cerca de 15 minutos depois, um carro se aproximou devagar. A janela foi abaixada, revelando o rosto bem cuidado de Lúcia.
— Olá, Sra. Gomes.
Josiane sorriu educadamente.
— Entre no carro. — Lúcia disse.
Josiane abriu a porta e entrou.
Lúcia foi direto ao ponto:
— Seu rosto não está com uma aparência muito boa. Você não tem descansado bem?
— A questão do envenenamento de Henrique tem pesado muito para mim. Realmente não consigo dormir bem. — Josiane respondeu.
— Na verdade, eu não acredito que você tenha feito algo assim, mas, como foi você quem preparou a comida, é natural que as pessoas desconfiem. Você já não contatou a polícia? Tenho certeza de que eles vão encontrar provas e esclarecer sua inocência em breve. — Lúcia comentou.
— Sim. — Josiane assentiu