— Como vocês entraram? — Josiane ficou com a expressão séria, usando luvas nas mãos, enquanto os olhava friamente.
Henrique acenou com a mão.
— Vocês podem ir.
— Sim, Sr. Henrique. No futuro, qualquer coisa que precisar, é só avisar. — O gerente do condomínio se virou apressado e saiu.
A porta foi fechada novamente.
Henrique falou com indiferença:
— Eu pedi que eles abrissem a porta para mim.
Josiane respondeu com frieza:
— Eu autorizei você a entrar?
— Como você não me deixou entrar, pedi para eles abrirem a porta. — Henrique disse isso com tanta naturalidade, sem sequer corar ou demonstrar constrangimento, como se aquilo fosse a coisa mais normal do mundo.
Josiane cerrou os punhos e disse com raiva:
— Henrique, você consegue ser ainda mais descarado?
Henrique a olhou com tranquilidade.
— Estou voltando para minha casa. Como isso pode ser considerado descarado?
— Aqui não é sua casa! — Josiane o encarou com raiva.
Henrique rebateu calmamente:
— Mas ainda somos casados. Essa casa, apes