A respiração de Josiane ainda estava um pouco ofegante, e o canto de seus olhos carregava um rubor sedutor. No entanto, seu olhar permanecia frio e distante, sem qualquer vestígio de emoção.
Henrique não queria ver ela tão calma.
Mas parecia que ele não podia fazer nada a respeito.
A cama ainda estava visivelmente desarrumada, e a distância entre os dois era extremamente perigosa. Contudo, havia uma atmosfera indescritível fluindo entre eles, algo opressivo que deixava qualquer um desconfortável.
Depois de um longo silêncio.
Henrique se levantou e foi diretamente para o banheiro.
Josiane fechou os olhos por um momento, sua respiração já havia se acalmado.
Quando terminou de se arrumar, percebeu que já estava atrasada para preparar o café da manhã. Sem olhar para trás, saiu direto para a rua, decidida a comprar pães na padaria.
Henrique foi para a frente da casa, onde o carro já o aguardava, enquanto Josiane tinha chegado ao portão do condomínio.
Ricardo, que estava ao volante, manteve