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— Você está me assustando, Eduardo. Estamos há vinte minutos aqui nessa praça e você não abriu a boca um minuto.

— Tenho medo da sua reação, não quero que briguemos, estamos tão bem. — Confessou.

— Mas se me esconde algo, as coisas não estão totalmente nos eixos. Então, desembucha, — Disse, encarando séria.

Ele ainda não olhou nos olhos dela, apenas batucava no banco da praça com um galho seco, olhando as famílias rindo com seus filhos. Alguns garotos jogando bola no campinho murado com alambrados verdes descascados, alguns cachorros de rua se misturando com as pessoas pedindo comida e senhoras se exercitando. O dia está lindo e revigorante, não cinza e sem graça, como pode ficar para Eduardo se Evelin brigar com ele.

— Quando jovem, conheci uma linda menina. Céus, ela era muito nova, mas me encantou de uma forma que nenhuma fez naquela época. Logo que nos separamos, prometi que a encontraria, porém, burro, esqueci de perguntar seu sobrenome, então foi muito difícil encontrá-la. L
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