Maya
— Está cansada? — perguntou debruçando-se sobre mim.
— Estou — respondi baixo.
— Descanse! — ordenou e levantou-se desprendendo o gancho que unia as algemas de couro em meus punhos e desamarrou as cordas em meus tornozelos, deixando um beijo carinhoso em cada um. — Estão um pouco marcados, mas em casa eu cuido disso.
— Em casa? — perguntei sem saber de onde ele estava se referindo.
— Sim. Vamos passar o quatro de julho em Houston, mas à noite voamos para Tulsa.
— Okay.
Ele subiu sobre mim novamente e beijou-me lento. Eu o abracei envolvendo seu quadril com minhas pernas e seu pescoço com meus braços. Ele quebrou nosso beijo e encarou meu rosto, acariciando minha bochecha.
— Você é linda, Maya. Perfeita para mim. Sinto muito, mas nunca vou deixar você ir. Meu coração precisa de você. — Suas palavras soaram verdadeiras e me provocaram emoção.
— Não quero que me deixe ir. — Sorri, sentindo meus olhos ficarem marejados.
Descansei por alguns minutos em silêncio e deitada em seus bra