Maya
Saímos e entramos em seu carro. Ela dirigiu para o centro da cidade até um prédio próximo a subestação de metrô. Descemos e entramos. Ao chegarmos no terceiro andar, o corredor estava tomado por policiais e a porta do último apartamento, arrombada. Adentramos e tudo era completamente assustador. Havia fotos minhas por toda parte pregadas nas paredes. Fotos de mim na faculdade, no trabalho, em jantares com Victor...
— Meu Deus! Isso parece um filme de terror.
— Agente Marshall? — chamou um policial.
— Sim.
— Acho que irá querer ver isso. — Nos aproximamos e ele virou o laptop para nós, que estava sobre uma mesa de estudos. — É um vídeo. — Ele apertou um botão no teclado e o vídeo de sexo começou a passar.
— É... a Naomi e Richard Malone? — perguntei.
— Sim, e na sala dele no campus.
— E não é só isso. Havia e-mails de Naomi para Richard, ameaçando-o a expor o vídeo que prejudicaria sua carreira, caso ele não causasse um flagrante entre ele e a Maya — informou o policial.
— Então re