Maya
Assim que o carro parou à frente da emergência, eu paguei pela corrida e saí deixando o troco para trás. Entrei às pressas no hospital tomando o elevador para o quarto andar.
Quando as portas de abriram, saí para o corredor avistando o meu pai de longe andando desorientado de um lado para o outro na porta do quarto. O médico e tia Jenna tentavam conversar e acalmá-lo, mas era em vão.
— Pai! — chamei-o ao me aproximar e ele jogou-se nos meus braços abraçando-me forte. — O que houve? — perguntei com desespero segurando o meu choro.
— Maya, querida... — disse tia Jenna vindo até mim.
— Onde está a minha mãe? — perguntei-lhe, sentindo uma lágrima escapar.
— Na UTI. Ela passou mal outra vez e os resultados dos últimos exames saíram.
— O câncer está se espalhando, filha — disse o meu pai soltando-me do seu abraço.
— O quê? Como assim se espalhando? — perguntei nervosa ao médico.
— Ela precisa de uma cirurgia, mas infelizmente está muito fraca para arriscarmos — explicou o médico. — Par